Principais pontos do relatório
Entradas nas contas (R$ 30,57 milhões):
R$ 19,2 milhões via 1,2 milhão de transações por Pix
R$ 8,7 milhões de resgates de CDB/RDB
R$ 1,3 milhão em operações de câmbio
R$ 373,3 mil de proventos
R$ 304 mil em transferências
R$ 166 mil de aplicações resgatadas
R$ 99,6 mil de previdência privada
O PL, partido de Bolsonaro, foi o maior depositante (R$ 291 mil)
Saídas das contas (R$ 30,59 milhões):
R$ 18,3 milhões em aplicações CDB/RDB
R$ 7,5 milhões em transferências DOC/TED
R$ 1,5 milhão em pagamentos de boletos/títulos
R$ 1,1 milhão via Pix
R$ 749 mil para previdência privada
R$ 198 mil em saques
R$ 52 mil em tributos
Gastos com advogados, energia, telefone, veículos e arquitetura
Principais beneficiários:
Advogado Paulo Cunha Bueno: R$ 3,3 milhões
Escritório DB Tesser: R$ 3,3 milhões
Empresa de engenharia: R$ 900 mil
Michelle Bolsonaro e o filho Jair Renan também receberam transferências
Novas movimentações
Entre fevereiro de 2024 e junho de 2025, Bolsonaro movimentou mais de R$ 13 milhões, com destaque para transferências de R$ 2,1 milhões a Eduardo Bolsonaro, R$ 2 milhões para advogados e R$ 2 milhões para Michelle Bolsonaro, pouco antes de depoimentos à PF. Para investigadores, parte desses repasses tinha como objetivo driblar eventuais bloqueios judiciais e financiar ações de Eduardo no exterior.
Indiciamentos
Além das movimentações financeiras, Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foram indiciados pela PF por coação de autoridades do STF e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
📌 Fontes: G1, UOL, Terra, Jornal Nacional/TV Globo, CNN Brasil
