O governo federal alcançou uma marca histórica: desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023, o Brasil abriu 403 novos mercados internacionais para seus produtos. O anúncio foi feito na segunda-feira (25/ago).

Estratégia contra barreiras comerciais

A medida integra o Plano Brasil Soberano, que busca reduzir os impactos de barreiras unilaterais, como o tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos durante o governo Donald Trump. O objetivo é ampliar destinos de exportação, fortalecer a economia e proteger empregos.

Acordos bilaterais em destaque

Entre os avanços estão 36 novos acordos com a China e 13 com Japão e Chile. Também houve a liberação para exportação de carne bovina a São Vicente e Granadinas.

Apoio ao setor exportador

Sob comando do vice-presidente Geraldo Alckmin, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços promove iniciativas como o programa Exporta Mais Brasil e a participação na Expo Osaka 2025, em parceria com a ApexBrasil. As ações miram setores como agronegócio, tecnologia e inovação.

Resposta às críticas externas

Os EUA acusam o Brasil de práticas comerciais desleais. O Itamaraty contesta, alegando que a balança comercial é favorável aos norte-americanos, com superávit de US$ 410 bilhões em 15 anos. Caso não haja avanço nas negociações, o Brasil pretende recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Produção agrícola e inflação

No cenário interno, o Plano Safra 2023/2024, com R$ 364,2 bilhões em crédito rural, ajudou a reduzir a insegurança alimentar em 85% em 2023, segundo a ONU. A projeção para 2025 é de safra recorde, com aumento de 8,2%, o que pode conter a inflação de alimentos, segundo Alckmin.