PF indica Bolsonaro e Eduardo por coação após tarifa dos EUA
A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro, por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, segundo relatório final enviado ao STF. Segundo Terra e CartaCapital, a investigação aponta que eles buscaram apoio dos Estados Unidos para pressionar instituições brasileiras.
O relatório traz trocas de mensagens com o advogado norte-americano Martin de Luca (Rumble / Trump Media). Em áudio, Bolsonaro solicitou ajuda para redigir uma nota elogiando Donald Trump — afirmando que "a liberdade está acima da questão econômica" — e expressou “gratidão” por tarifas de até 50% impostas aos produtos brasileiros. De Luca prometeu orientar "como melhorar a comunicação do tarifaço", diuz a Agência Brasil.
A PF conclui que essa interação representa um alinhamento ideológico e estratégico com interesses externos, colocando a retórica de confronto acima da defesa dos empregos e da soberania econômica brasileira.
Por que isso importa:
A investigação expõe uma possível interação política de Bolsonaro com atores estrangeiros que pode comprometer a independência dos poderes e a segurança jurídica nacional.
A celebração de sanções econômicas que afetam setores produtivos gera questionamentos sobre a priorização de ideologia sobre o interesse público.
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