Haddad reafirma soberania digital do PIX e resiste à privatização
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu que “privatizar o Pix seria imaginar ceder a pressões externas, completamente fora de cogitação”. Para ele, o sistema de pagamentos instantâneos é símbolo da independência tecnológica e econômica do Brasil.
O Pix, uma criação brasileira, já é utilizado por 93% da população adultado país e responde por 47% das transações financeiras. Com operações instantâneas e gratuitas, o sistema promove inclusão financeira alcançando milhões de brasileiros que nunca haviam passado por uma agência bancária.
Segundo Haddad, o Pix, lançado em 2020, é “a primeira moeda digital soberana do mundo” e vem ganhando destaque internacional. O modelo foi adotado na Argentina e na França, e chegou a ser discutido em negociações bilaterais com a Itália em 2024.
O ministrolembrou que tecnologias tradicionais, como os cartões de crédito, geraram lucros para empresas estrangeiras, e defendeu o Pix como uma alternativa gratuita, eficiente e 100% desenvolvida no Brasil. Para ele, ceder às pressões de multinacionais seria um retrocesso na soberania tecnológica.
Haddad destacou, também, que o Pix superou sua função original, consolidando-se como “uma moeda digital no sentido pleno da palavra”, superior ao papel-moeda e instrumento de fortalecimento da modernidade e do bem-estar social.
Dados de 2024 reforçam a relevância do sistema: foram registradas 63,51 bilhões de operações via Pix, movimentando R$ 26,455 trilhões — um crescimento de 52,4% em relação ao ano anterior.
É O Haddad REAFIRMANDO Que O PIX É A NOSSA MOEDA DIGITAL SOBERANA, Elogiada Mundo Afora.
— Sérgio A J Barretto (@SergioAJBarrett) August 8, 2025
Mas "NEM SONHANDO" Vão Tirá-La Do Brasil
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