BS Prisma

São 64 registros em técnicas como cianotipia e desenho fotogênico, resultantes de uma pesquisa aprofundada de Andréa sobre processos históricos da fotografia. A autora estará presente na abertura da exposição, a partir das 19h30min do dia 8, para conversar com o público.

Para além das expressões técnicas, está a proposta da autora de provocar uma reflexão contemporânea sobre a floresta não apenas como cenário, mas como sujeito de relações, em consonância com os pensamentos da filósofa norte-americana Donna Haraway, que defende o papel das fabulações especulativas na construção de outros futuros possíveis. “Neste recorte, fragmentos de florestas e pequenos seres encantados surgem como convites à imaginação e ao encantamento, em imagens e objetos. Assim, a floresta se torna lugar de coexistência entre humanos e não humanos, entre ciência e mito, entre memória e criação”, fundamenta a curadora da mostra, Letícia Lau.

A exposição revela uma cartografia sensível do tempo e do espaço entre igapós amazônicos, bosques subtropicais, folhas, flores, ramos e luz. “Ao unir o gesto artístico à potência das técnicas fotográficas ancestrais, a artista nos convida a imaginar outros mundos possíveis, nos quais a relação entre humanos e florestas seja pautada pelo cuidado, pela escuta e pela imaginação”, observa Letícia. A mostra é uma realização da Área do Conhecimento de Artes e Arquitetura da UCS, com apoio do programa Arte na Escola/Polo UCS e da Secretaria da Cultura de Caxias do Sul.

Visitas em grupo devem ser agendadas pelo e-mail mamgalv1@ucs.br ou pelo whatsapp (54) 99705-1115. A entrada é franca.
Fonte: Assessoria de imprensa/UCS